quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A carta dela
"Frieza, indiferença. As vezes seria preferivel ouvir coisas tristes e duras de voce a nao escutar nada. E ao procurar uma expressão em voce, eu gostaria de encontrar algo que eu pudesse traduzir, e não tristeza subentendida-indecifravel. Lembra-te do que eu havia escrito sobre a trégua? Ai Martha Medeiros, talvez nem voce pra me ajudar agora - esqueci aonde ficou a minha relação calma mas ainda sei aonde fica o meu lugar de repouso - e o seu também.
Mas acredita, eu ainda acredito nisso. Acredito que todas essas brigas e tristeza sejam meras coincidencias que a convivencia diária e contínua nos traz. Acredita em mim quando digo que te quero bem, que todas as minhas cartas de amor ainda são pra ti e que eu te amo. Mas não fique queito diante disso. Porque a trégua nao vem do silêncio, mas vem da calmaria.
-Oi, tudo bem?
-Olá, tudo.
-Vem sempre aqui?
-Não. Vim só porque te vi."
E a resposta dele
"Eu te amo, me perdoa. Eu te quero acima de todas as coisas, eu só na sei mais modos de te demonstrar isso. Tudo que eu tento fazer nunca é com a intenção de te prejudicar, eu só quero teu bem do fundo do meu coração. Eu posso nao ser a pessoa mais crente do mundo, mas faz muito tempo que todo dia antes de dormir eu converso com o cara lá de cima, e meu monólogo é mais ou menos assim: "Ei cara, tudo bem? Espero que tu exista, e eu só vou te fazer um pedido: não deixa nada acontecer com ela. Muito grato desde já, ele."
Te amo, me desculpa."
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Sabe a melhor parte disso tudo? Que isso não é sonho, que existiu e que eu realmente vivi. E que a cada dia que passa, cada momento só me faz mais alegre. Te amo, durma bem. ( E sim, eu te desculpo! hihi)
E porque eu ainda não encontrei nada melhor do que você. E nunca vou encontrar.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
nosso partido não é um coração partido
"Eu gosto de dizer que te amo mesmo sabendo que pra ti já não é novidade, e gosto também quando sem ter a mínima dúvida disso tu ainda me perguntas. Eu gosto de saber que me amas do tamanho de um avião, de um transatlântico, do sol visto da metade de caminho e mais um quilômetro, pra não queimar.
Eu gosto de beijar teus olhos, sorrir pra ti sem ter motivo aparente e te ver sorrindo pra mim também sem motivo aparente pra quem vê de fora. Mas eu sei porque sorrimos. E tu também o sabes. Eu gosto de despertar pra te ver dormir, mesmo que tenha muito, mas muito sono: te ver descansar me faz descansar também, me enche de paz, me faz sentir como se o dia tivesse terminado da maneira mais correta que poderia terminar. Eu gosto de estar do teu lado, de andar ao teu lado, e de te abraçar pra nos proteger do frio.
Eu me sinto feliz contigo, a mulher mais feliz do mundo quando fechas os teus olhos e a tua voz diz todas as coisas que o teu corpo quer dizer, e que você sabe que eu adoro ouvir. Eu gosto quando sobre mim descansas, te recompões. Te abraço forte pra que sejas completa, beijo a tua testa pra demonstrar todo o meu carinho, te ofereço o meu peito pra que descansasses no teu sono e me sinto radiante assim.
Eu coleciono horas pasmando e olhando os teus olhos ora verdes, outrora castanhos e gravo o teu rosto na minha memória porque ainda vivemos dias que temos que aceitar a despedida.
Eu abracei as tuas costas e beijei a tua nuca, eu ouvi as tuas historias, teus pontos de vista, tuas conclusões. Eu leio teus livros e as tuas anotações de lápis me parecem mais interessantes do que a própria historia; eu me perco em ti.
Eu me apaixonei por ti, meu bem, e me apaixonei por todo o teu mundo.
Eu me sinto tranqüila porque o nosso partido não é um coração partido, e a nossa novela não é um dramalhão mexicano, cheio de dores e golpes, de mentiras, de malícias. E eu peço à sorte que os nossos ânimos nos conservem assim.
És a minha sorte, és o meu desejo de ser a melhor pessoa que eu possa ser, e também és pra mim a melhor coisa que tenho. Entraste em mim e curaste cada uma das feridas que de noite vinham transformar meu travesseiro em pedra.
Eu gosto tanto de saber que vivo em ti e tu em mim.
Eu gosto tanto de ti..."
Autor Desconhecido
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Para o amor da minha vida, meu namorado, Árthur.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Feito por alguém que amo para alguem que amo ainda mais.

Entre tantas escolas, entre tantas cidades, entre tantas pessoas, foi tu! Foi tu que apareceu no meu caminho, foi tu que fez meu coração bate mais forte, e em meio a tantas possiblidades não consigo imaginar outro motivo pra te ter na minha vida, que não seja pra me completar, pra me desvendar, pra me fazer feliz. E isso posso afirmar de peito estufado que tu conseguiu, porque se um dia tivemos problemas, não foi por falta de felicidade.
Presta atenção, ouve o nosso respirar... é verdadeiro! É verdadeiro e temos uma sorte gigantesca por isso. Pode parecer estranho ou precipitado, mas não quero ter a terrível limitação de viver apenas do que pode fazer sentido. Não quero interromper os carros passando apressados com amor. Quero só te amar, sem cotidiano. Quero te amar demasiadamente e me orgulhar disso, nesse tipo de amor que dura para sempre!"
Juliana Ortigara
__________________________________________________________De uma das minhas escritoras favoritas, que soube transmitir com a maior doçura o que eu mais sinto.
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