quinta-feira, 28 de maio de 2009

O amor não acaba...

...nós é que mudamos.

"Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
Martha Medeiros

P.s: sem criatividade e vontade para escrever meras filosofias baratas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

misunderstood.

Tem coisas que, por menores que sejam, conseguem tirar todo nosso bom humor ou sorrisos do dia. Pode ser uma nota, uma prova, um amigo, um comentário, uma frase assim meio jogada ao vento, uma perda, enfim, aquilo que significa para nós e se esvai poco a poco. Notei isso hoje, jogada em minha classe, enquanto minha professora de literatura ditava coisas e proferia uma frase como "nem tudo na vida é como a gente quer, e vocês tem que aceitar isso". Essa frase tem sido minha companheira durante boa parte de minha vida. E sinceramente eu consigo aceitar ela até certo ponto, quando nao mexe diretamente com o meu bem-estar diário.
Digo isso porque, "nem tudo" na vida é realmente como queremos. Agora quando o "nem tudo" vira "nada", ai a coisa fica muito complicada. Sinceramente, chega num ponto onde não há muito mais o que se fazer a respeito. Nao adianta deixar no esquecimento, nem tentar reanimar. E a indiferença que convive comigo insiste em ficar me cutucando. Ai não resolve muito querer matar alguém por causa de seu humor, ou botar a culpa em alguma unica coisa. Tem que se fazer um jeito de entender que "nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia".
Resumindo, é muita cobrança (tanto da minha consciência quanto das pessoas ao meu redor) e nenhuma olhadinha para aquilo que faço direitinho. É desgastante demais.
P.s: post chato porque eu to num mau-humor do capeta.

"I've got one last chance to get myself together..."

domingo, 10 de maio de 2009

under the influence of you;

Não há muito o que falar sobre esse findisemana. Foi como qualquer outro, tirando o fato dos acontecimentos passados e de hoje ser dia das mães. Aliás, era sobre isso mesmo que eu queria conversar. Temos raiva delas, brigamos, chutamos o balde quando não estamos de acordo: mas impressionantemente, as mães estão sempre certas. Não sei como, ainda nao descobri o segredo, se é uma bola de cristal, o sexto sentido mais aguçado do mundo ou coisa parecida. Simplismente inexplicável. Algumas chegam a extremos, outras abandonam. Umas são a mãezona da turma, outras desconfiam de todos seus amigos. Umas são implacáveis na cozinha, outras simplesmente conseguem queimar um ovo frito. O importante é que todas elas, na maioria das vezes se sacrificam pela gente. Com o tempo, vamos vendo o valor delas, e como certas coisas que dissemos no passado nos dão um arrependimento profundo. Tudo que ela fala nos dá de certa forma alguma paz; e as broncas pesam na consciencia porque, na maioria das vezes, elas têm razão. Tudo que fazemos tem de certa forma influência dela, seja positiva ou negativa. Tem vezes que a gente até se pega falando: "Estou virando minha mãe."
E quando ela fala algo como "leve um casaco, não faça isso, faça aquilo", podemos nao notar de momento, mas um dia iremos descobrir que ela estava completamente certa. Não estou dizendo que mães nao erram; pelo contrário, elas cairam de mais para chegarem aonde chegaram. E até quando elas erram, é justificável, porque certamente era um erro por amor, do maior amor do mundo: AMOR DE MÃE.
Espero de coração que voce tenha dado um bom abraço, um beijo e desejado um feliz dia das mães para a sua; se você não o fez, corra que dá tempo. Se sua mae mora longe, ligue. Se a sua nao esta mais neste mundo, deseje ainda sim: ela estará te ouvindo em algum lugar.
E como diz a propaganda da claro... a única que pode ter todos os problemas do mundo, mas para tudo para ouvir os seus.
Feliz dia das mães a todas as mamãezinhas do mundo (: