domingo, 30 de agosto de 2009

Dear, stop right here.

Cansei de otimismo e mensagens de alegria e boas mudanças nos meus posts, pelo menos por hoje. Deu de tentar passar um pouco de felicidade aqui, eu conclui que como todo mundo eu mereço meu "mcdia infeliz" , ou o "bad weekend" do mês, que pode (e deve) acontecer por quaisquer motivos, sejam eles tpm insuportável/inevitavel, raiva, filmes água-com-áçucar, militares, ou mesmo uma tristeza e uma solidão dificeis de expressar. E dessa vez foi o meu. Sei que ninguem gosta desses dias, (com excessao de maniacos depressivos que agem assim bem mais que apenas uma vez por mes), mas eles sao necessários. Ao menos sempre me disseram que chorar faz bem, ajuda a tirar tudo de ruim. Não exatamente, nao quando voce chora por qualquer coisa. Uma torrada queimada, uma unha quebrada, uma roupa que nao cai bem, um ciume danado, uma palavra, uma foto e bastou apenas colocar os fones de ouvido que 'John legend' terminou o serviço e iniciou mais um diluvio, e so cá entre nós, ele nao tem nenhuma musica que realmente seja triste. E quando o dilúvio cessou, bastou um abraço do primo e a pergunta "Porque choras?" pra começar uma nova cachoeira. (dica: perguntar porque a pessoa está chorando só faz ela chorar mais ainda, isso é verdade).

Depois de quase desidratar, vem a reflexão, um silencio, uma vontade de ficar a sós e consigo mesmo - perdão pela redundancia- .E nestes dias qualquer almoço na casa dos avós deve ser evitado, apenas por precaução. Quando passa, nem mesmo as piadas mais engraçadas do mundo arrancam um sorriso do seu rosto. É quando voce volta pra casa e assiste todos os seriados que pode, intercala entre warner e universal channel. E quando ninguem nota, até "Eu sou a lenda" acaba ficando interessante.
E a única coisa que pode ajudar a parar com tudo isso,simplismente não está presente, nao pode acontecer, ou apenas nao existe. Quando chega a noite, e as primeiras luzes da rua começam a acender você nota que tem que se mexer, afinal amanhã é outro dia para viver, e contar novas historias... e dessa vez sem lágrimas, por favor.